segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Série Tiradentes/ MG

A imagem, acima, registrei em um dos muitos momomentos que estive em Tiradentes - cidade mineira pela qual tenho imenso carinho.
VIVA CULTURA

Eta palavra difícil de definir, mas tão gostosa de viver. Quanto mais a gente conhece o seu sentido, experimetando-a, mais curiosos ficamos diante da vida. Por isso abri este espaço, para divulgar, se for possível, a cultura de todos os lugares do mundo. Assim como divulgar textos, imagens, literatura, poesia e eventos culturais de toda parte. Quem quiser aproveitar este espaço para sugerir ou divulgar qualquer coisa sobre cultura, basta enviar um e-mail.
Espetáculo ANTÍTESES, da Cia de Arte Flamenca.

O show será no Teatro do Sesi, no Centro, nos dias 20 a 22 e 26 a 29 de novembro, às 19h30. Este ano. a Companhia preparou um vídeo que ficou bem legal, confiram: http://www.youtube.com/watch?v=dvvv-R_mWEY

Durante alguns anos fotografei várias companhias de dança no Rio, logo assisti muitos shows de flamenco. Por isso, tenho certeza que este será mais um belíssimo espetáculo desta companhia. Peço, a todos, se puderem, que divulguem entre os amigos.

domingo, 15 de novembro de 2009



URBEPOESE

Lucia Avancini, Helena Wassersten, Marilou Winograd

Terça feira, dia 24 de novembro as 19 hrs.

Centro Cultural da Justiça Federal

Av. Rio Branco 241, centro, RJ, metrô estação Cinelandia

Visitação, 25 de novembro 2009 ate 10 de janeiro 2010

sábado, 14 de novembro de 2009

No dia 4 de novembro foi lançado na Livraria do Museu da República o livro Minha Pátria é a Língua Portuguesa, do historiador Adriano de Freixo.


Apresentado originariamente como uma tese de doutoramento em História Social, na Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, este livro analisa de forma bastante abrangente – através do diálogo entre diversos campos da História e das demais Ciências Sociais – como se deu a construção da idéia da lusofonia, a partir da década de 80 do século passado, no momento em que Portugal ensaiou um “retorno à África”, depois de quase uma década de esquecimento. Este relativo desinteresse pelos assuntos africanos teve início logo após a concretização da independência das antigas colônias portuguesas, em meados da década de 1970, quando o Estado português relegou ao segundo plano sua tradicional “política atlântica” e passou a priorizar o processo da integração do país à Comunidade Européia. Na década seguinte, com esta integração já concretizada, o antigo império colonial volta à ordem do dia, sob uma nova perspectiva. Assim, foi neste contexto que setores da elite política portuguesa – de todas as correntes políticas, inclusive do Partido Socialista – e da intelectualidade progressista encamparam o ideal da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Nesse momento, procurou-se construir um consenso nacional em torno da sua construção, através da idéia da lusofonia, uma releitura, em novos parâmetros, do discurso secular da originalidade da cultura portuguesa e das marcas que ela deixou no mundo, a partir das grandes navegações dos séculos XV e XVI. Com esta perspectiva, procurou-se referendar tal idéia com a busca em experiências passadas ou em escritos de intelectuais e pensadores - bastante distintos entre si - dos elementos necessários para o processo de legitimação daquela Comunidade; então em processo de gestação. Assim, através do resgate e da re-significação de conjunto de mitos extremamente caros ao imaginário lusitano, a idéia da lusofonia ganhou corpo e tornou-se efetivamente uma força mobilizadora para amplos setores da sociedade portuguesa. Todas estas questões aparecem ao longo desta obra que, além de refletir sobre a sociedade e o Estado portugueses na contemporaneidade, também aborda uma série de questões direta ou indiretamente ligadas às relações exteriores do Brasil, e em especial, às relações luso-afro-brasileiras.

Sobre o Autor

Doutor em História Social (UFRJ) e Professor do Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense – PPGEST/UFF. Autor e organizador de diversos livros e artigos sobre Relações Internacionais, Política Externa Brasileira e História do Brasil Contemporâneo. Dentre seus principais trabalhos destacam-se a organização das obras coletivas Tempo Negro, Temperatura Sufocante: Estado e Sociedade no Brasil do AI-5 (Rio de Janeiro, Editora da PUC-Rio/Contraponto Editora, 2008) e O Brasil de João Goulart: Um Projeto de Nação (Rio de Janeiro, Editora da PUC-Rio/Contraponto Editora, 2006) – com Oswaldo Munteal Filho e Jacqueline Ventapane Freitas – e A Ditadura em Debate: Estado e Sociedade nos Anos do Autoritarismo (Rio de Janeiro, Contraponto Editora, 2005) e Cinco Olhares sobre a Sociedade Brasileira: Reflexões sobre História, Cultura e Política (Rio de Janeiro, Editora Pontal, 2004), com Oswaldo Munteal Filho.